Há gravuras de Santa Cruz expostas em importantes museus da Europa, retratos feitos por artistas de renome como Debret e Maria Graham.
A Fazenda Imperial de Santa Cruz já foi considerada Pérola da Coroa, talvez por isso, desde antes da chegada do Rei Dom João VI há interesse em levar sua imagem a Europa.
Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, em 1808, o Brasil passa a ser sede do Reino de Brasil-Protugal-e-Algarves e importantes mudanças ocorrem nesta colônia.
Tendo aqui nobres europeus, ficou mais fácil convidar artistas, pesquisadores, botânicos e estudiosos em geral para conhecer as terras Tupiniquins.
O artista Debret veio a convite de Dom João VI, compondo a Missão Artística Francesa e ele tinha como objetivo retratar os cotidianos do Brasil em imagens. Chegado ao Brasil em 26 de janeiro de 1816, Debret permaneceu no país por mais de 15 anos, regressando a França em 1831.
Mas apenas em 1839 lançou seu livro, em litografia, “popularizando” sua experiência em terras tupiniquins: “Viagem Pitoresca e História ao Brasil” (Jean Baptiste Debret) onde também retrata a Fazenda Imperial de Santa Cruz.
Santa Cruz foi o local favorito para a família Real fugir do calor do Passo Imperial e da Quinta da Boa Vista, até a descoberta das terras na Região Serrana e construção da cidade planejada por Dom Pedro II: Petrópolis.