Em acordo com empresa germânica, o bairro de Santa Cruz foi escolhido para sediar o Terminal das linhas aéreas Frankfurt-América do Sul realizado pelos dirigíveis conhecidos como Zeppelin: Aeroporto Bartolomeu Gusmão.
A Construção monumental de um Hangar que comportasse internamente um dirigível, foi escolhida em planície descampada com proximidade ideal do litoral, a fim de que os ventos não prejudicassem seus voos.
A atracação de um dirigível, era um evento à parte no bairro: homens se encaminhavam até as instalações a fim de conseguir um dinheiro extra com o trabalho braçal de baixar a aeronave, crianças procuravam as melhores vistas seja em alto de morros, ou descampados da vizinhança e entre as mulheres havia alvoroço para saber qual figura importante estava desembarcando no local.
Moradores relatam que entre os ilustres passageiros puderam conhecer Carmen Miranda e alguns presidentes e políticos importantes, como o próprio Getúlio Vargas.
Na época, o bairro possuía três ramais de trem, um deles com carros luxuosos exclusivos para atender os passageiros que desembarcavam no aeroporto.
Com o desenrolar da II Guerra Mundial e posterior perda da Alemanha Nazista, o acordo foi desfeito e acidentes com dirigíveis tornaram inviáveis a continuação dos serviços aéreos com os mesmos. Contudo, Santa Cruz permaneceu com o seu Hangar erguido e até hoje em funcionamento; agora pertencente a Força Aérea Brasileira.
Este é um monumento tombado nas três esferas: nacional, estadual e municipal.
