I Ecomuseu Comunitário do Brasil

Por estatuto a logo do NOPH-Ecomuseu de Santa Cruz deve conter a Ponte dos Jesuítas, terceiro patrimônio tombado pelo IPHAN.

O bairro de Santa Cruz, localizado na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, possui o primeiro Ecomuseu de perfil comunitário Reconhecido no Brasil. Quando, durante a Eco-92, um grupo de especialistas incluindo Hugues Varrine veio em visita técnica ao local certificar que já realizavam aqui as atividades previstas no conceito novo que ele estava trazendo: ecomuseologia.

O processo de criação do ecomuseu em Santa Cruz iniciou-se em 1983 com a fundação do Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (NOPH) – que atualmente tem sede no Palacete Princesa Isabel (antiga administração da Terceira Sede do Matadouro Imperial/Industrial) – e foi criado com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a História do Bairro de Santa Cruz, – que completará 454 anos de fundação (1567 – 2021) em 30/12/2021, – bem como todo o universo de transformações da história até o seu cotidiano atual.

O NOPH-Ecomuseu de Santa Cruz possui patrimônios culturais dispersos pelo território do bairro. Dentre os quais destacamos os seguintes legados Imperiais:

a antiga casa de Veraneio da Família Imperial,

antigo Mole Imperial da Baía de Sepetiba,

complexo arquitetônico da Escola Mixta Dom João,

as ruínas da Casa do último Vice-Rei do Brasil, a Casa doada por Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina a Prima-Dona da Companhia Italiana de Ópera – Augusta Candiani -,

a terceira Sede do Matadouro Imperial,

o primeiro gerador de energia elétrica em área rural do Brasil,

as Ruínas do Matadouro Imperial,

Vila de Operários do Matadouro Imperial,

o Largo do Bodegão,

as estações de trem do antigo Matadouro,

o Marco Imperial número XI e

o Marco VII da Coroa, além do

Cruzeiro que deu origem ao nome do bairro.